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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Suspenso por quatro anos, Fifa confirma julgamento de Jobson para o fim de janeiro



Jobson está afastado do futebol desde abril deste ano Foto: Vitor Silva / Vitor Silva/SSPress/Divulgação


Nelson Lima Neto


Suspenso desde abril por ter se recusado a fazer um exame antidoping no ano passado, Jobson terá seu caso julgado pela Corte Arbitral do Esporte no fim de janeiro de 2016. Advogado do jogador, Bichara Neto confirmou que o recurso já tem prazo para ser apreciado, mas a Fifa ainda não determinou o dia para a definição do caso.

— Vamos esperar a definição da Fifa, mas será no fim de janeiro. Iremos atrás da absolvição do Jobson. É tudo ou nada. O futuro dele está em jogo nesse momento — disse o advogado.

O julgamento de Jobson será em Lausanne, na Suíça. Além de seus advogados, Jobson deve comparecer. Apesar de não possuir vínculo com o Botafogo, o clube vai ajudá-lo com o dinheiro necessário para a viagem.

— O Botafogo já reiterou à Fifa seu desejo de recontratar o Jobson, caso ele seja absolvido — garantiu o vice jurídico, Domingos Fleury, que completou — Como ele está sem contrato, não sabemos se terá condições de ir à Suíça. Se for necessário, vamos ajudá-lo — afirmou.

Jobson e sua defesa sonham com a absolvição. O jogador questiona a forma como foi pedido o exame de doping no período em que atuava pelo Al-Ittihad, da Arábia Saudita. O ex-camisa 7 alvinegro também reclama da avaliação surpresa que gerou a suspensão.

Como Jobson terá quase dez meses de suspensão cumpridos até o julgamento, o atacante admite ser boa a possibilidade da redução da pena para um ano — dessa maneira, ele ficaria livre para atuar em abril de 2016. Já uma decisão superior a 12 meses ou a manutenção da punição em quatro anos colocará um ponto final na carreira do atacante de 27 anos.

Para “manter a forma”, Jobson tem participado de um campeonato amador em Conceição do Araguaia, no Pará, cidade onde nasceu. Em julho, o atacante foi detido pela polícia local acusado de dirigir alcoolizado e resistência à prisão. O jogador e sua família reclamam de truculência policial.



Fonte: Extra 

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