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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Ricardo rejeita oba oba antes do acesso: "Isso é com o Corinthians"


Técnico garante que concentração do grupo está na partida contra o Criciúma, sem euforia pelo acesso iminente. Time pode subir no sábado



A semana de preparação mostrou um grupo motivado e leve. Mas apesar de o acesso à Série A depender apenas de uma vitória sobre o Criciúma, neste sábado, Ricardo Gomes deixou claro que o excesso de confiança passa longe do Botafogo. Segundo o treinador, mesmo com o objetivo tão próximo, o time vai a Santa Catarina com a concentração na máxima potência para não deixar que o clima afete o desempenho em campo.


- Não quero saber de oba oba. Isso é com o Tite, com o Corinthians, que está folgado na frente. Nós estamos na Série B e queremos sair dessa situação. Isso é o mais importante. O assunto é o Criciúma, a preparação para o jogo. Não tem nada de “está perto, está quase”. Isso não é com a gente. O que vale é a preparação, dentro e fora do campo - disse o treinador.

Ricardo garante que proximidade do acesso não atrapalha ambiente do Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSPress)


Ricardo Gomes não quer antecipar nada, seja sucesso ou fracasso. Por isso, quando perguntado se, a partir do momento que o acesso for consolidado, o título da Série B passa a ser obrigação, o treinador avisou que a ideia do Botafogo precisa ir muito além de uma celebração:

- Primeiro vamos comemorar o acesso. O segundo o objetivo é o título. Vamos comemorar o título para nunca mais voltar. Não tem problema de comemorar, desde que não volte. Botafogo não é clube para estar nessa série.
O técnico também destacou que o trabalho na semana que antecede o possível acesso foi pautado pela concentração no que foi feito em campo e nada pela expectativa em garantir o retorno à elite. Até porque, segundo ele, ainda há aspectos a serem corrigidos.


- O time está mais confiante do que ansioso. A semana está leve. Isso foi verdade no último jogo até a hora do gol. Depois o Bahia veio para cima e ficamos mais preso. É preciso ter uma unidade, é um time. Trabalhamos para isso não acontecer na próxima partida.


Por Jessica Mello e Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE 

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