Clube recebe sondagens por boliviano, que vem sendo pouco aproveitado, mas dores no púbis e questão contratual dificultam uma saída. Bolívar descarta antecipar retorno
Em seis meses pel Botafogo, Lizio fez apenas oito jogos e um gol (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo) |
Procurado pelo GloboEsporte.com, o empresário argentino Lucas Machado disse não ter sido procurado por nenhum clube sobre Lizio. Assim como o Bolívar. Diretor de futebol do clube boliviano, Fernando Bedoya também descartou um retorno do jogador, de 27 anos, antes do fim do empréstimo, que vai até dezembro. Mas vê com bons olhos uma possível transferência pelo fato de o meia não estar sendo aproveitado em General Severiano - o que o fez ser esquecido da seleção, apesar de ser argentino de nascença e ter se naturalizado só para defender o país.
- Voltar para o Bolívar é impossível. Pensamos que o melhor é que o jogador jogue. Si é no Botafogo, muito bem, e se não tem oportunidade poderiam considerar a opção de ir para outro. Mas não recebemos nada - disse o dirigente, que considera tanto o futebol brasileiro como o argentino como boas opções para o meia.
Desempenho dos gringos:
- Lizio
8 jogos
1 gol
- Salgueiro
22 jogos
2 assistências
- Yaca
20 jogos
3 gols
- Carli
14 jogos
2 gols
Baixinho e franzino, com 1,68m e 62kg, Lizio passou a fazer trabalhos específicos para adquirir mais massa muscular a pedido da comissão técnica. Em abril, Ricardo Gomes comentou em entrevista coletiva que não iria desistir tanto do boliviano quanto do argentino Gervasio "Yaca" Núñez e citou Conca como exemplo: antes de brilhar e conquistar fama internacional, o craque chegou a ser barrado em seu início no Vasco. Só que apenas Yaca vem ganhando chances desde então. Lizio, que ainda não entrou em campo no Campeonato Brasileiro, disse a pessoas próximas que vai seguir aguardando uma oportunidade, depois que se recuperar das dores no púbis, e não mostrou interesse em sair do Rio de Janeiro, onde mora com a família e está adaptado.
Lizio foi emprestado ao Botafogo com preço fixado em U$ 2 milhões (aproximadamente R$ 6,6 milhões) para comprar seus direitos econômicos. Na negociação que o levou ao Botafogo, houve até briga entre seu empresário, Lucas Machado, com o intermediador brasileiro Jorginho Maceió - o agente alega que levou calote por não ter recebido a parte a que teria direito do valor da transferência. Mesmo que continue sem aproveitar o jogador no segundo semestre, o Alvinegro teria que pagar os salários dele até dezembro mesmo em caso de rescisão. Neste cenário, procura-se uma melhor solução para todos os envolvidos.
Fonte: GE/Por Marcelo Baltar e Thiago Lima/Rio de Janeiro
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