Presidente Carlos Eduardo Pereira promete rigor nas investigações e não descarta ações na esfera criminal
Carlos Eduardo Pereira concedeu coletiva nesta segunda-feira (Foto: Luciano Belford/SSPress.) |
Recentemente o GloboEsporte.com noticiou que o Botafogo pegou empréstimo de R$ 3 milhões com três empresários paulistas, sendo que uma comissão de R$ 300 mil foi destinada a intermediários que se mostraram ligados a Sidnei Loureiro. Posteriormente soube-se que o empréstimo teve como um de seusfins o pagamento de empresa de familiares do ex-presidente e de funcionários que tiveram contratos rescindidos, como o ex-gerente de futebol.
- Estamos apurando essas e algumas outras operações. Infelizmente a postura ética estava meio colocada de lado. Mas assim que houver um posicionamento mais concreto, vamos divulgar. É certo que teremos uma auditoria externa para levantar empréstimos e outras negociações, inclusive de atletas profissionais. Vamos apurar para entender a extensão desse emaranhado de situações - afirmou Carlos Eduardo Pereira.
O presidente também não descartou a possibilidade de as investigações internas avançarem até a esfera criminal.
- O que acontecer será consequência natural do que for apurado. Tudo terá de passar pelos trâmites internos do clube. Se houver alguma irregularidade, vamos dar o tratamento adequado - ressaltou.
Uma das primeiras medidas da nova diretoria será cortar o comissionamento relativo à possível renovação com a Guaraviton. Segundo Carlos Eduardo Pereira, a Romar, empresa de familiares de Maurício Assumpção, não receberá qualquer valor em caso de manutenção do vínculo com o patrocinador.
- Esse dinheiro será do Botafogo - frisou o presidente alvinegro.
Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE
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