Antes de nova chance como titular, atacante ainda se acostuma à forma de atuar dos marcadores, confirma sondagens mas diz que vontade é ficar no Botafogo
Luis Henrique e Thiago Santos se encaram em partida entre América-MG e Botafogo: novato ainda se acostuma à realidade dos profissionais (Foto: Gustavo Rotstein) |
Com contrato até dezembro de 2017, Luis Henrique teve em julho seu salário aumentado, e a multa rescisória saltou para R$ 60 milhões, para clubes estrangeiros. O atacante tenta deixar tudo o que está fora de campo para sua mãe, Tanara, mas admite ter conhecimento de alguns interessados. Já o Botafogo afirma não ter recebido qualquer contato.
- Minha mãe é quem cuida da minha carreira, então o assunto é com ela. De qualquer maneira, estou muito tranquilo quanto a isso. Há sondagens e interesses, mas pretendo ficar no Botafogo e fazer história aqui. Tenho um caminho longo pela frente. Comecei com 17 anos, mas é cedo que se começa, e eu quero continuar no clube por muito tempo - disse ele, que foi o escolhido para desfilar com a camisa principal do Botafogo no lançamento dos novos uniformes do time, na noite desta quinta-feira.
Luis Henrique foi um dos modelos no lançamento da nova camisa do Bota (Foto: Gustavo Rotstein/ GloboEsporte.com) |
Com apenas 10 jogos como profissional, e três gols marcados, Luis Henrique ainda encara como novidade o que ocorre em sua vida, principalmente dentro de campo. No jogo do último sábado, viveu mais uma experiência de encarar adversários mais velhos e que fazem algo mais do que jogar bola durante as partidas. O atacante admite que ainda tenta se acostumar, mas tenta levar tudo de maneira tranquila.
- Tudo é muito diferente. Os zagueiros são mais fortes, mais “malandros”, falam uma besteira no ouvido, dão aquela pegada fora do lance... Isso não tem muito na base, mas não é nada demais. Nada que não dê para acostumar - ressaltou.
Uma das novidades para Luis Henrique nesta nova etapa de sua carreira é disputar uma vaga de titular. Depois de vestir a camisa 9 em suas oito primeiras partidas como profissional, passou a ocupar o banco de reservas. Mas a lesão do uruguaio Navarro vai dar ao prodígio a chance de recuperar a vaga neste domingo, contra o Paysandu. O atacante espera aproveitar a nova oportunidade, mas procura encarar a situação com naturalidade.
- No sub-17 eu era praticamente titular absoluto. Foi o que me credenciou para estar nos profissionais. Quando fui promovido ocorreram algumas coisas que fizeram com que eu começasse como titular. Acho que fui bem e continuo assim. Mas era o momento do Navarro, teve sua chance e eu vou ter a minha no domingo. Lido bem com isso de buscar a vaga de titular. Acho até legal, porque é uma disputa saída. Quem ganha com isso é o Botafogo.
Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro/GE
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