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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Ricardo dá sinal verde para ficar em 2016: "Nem precisava perguntar"


Próximo de levar o Botafogo de volta à elite, treinador quer permanecer no clube na próxima temporada. Diretoria alvinegra já iniciou conversas para renovação





Quando é perguntado sobre a iminência de o Botafogo retornar à Série A, Ricardo Gomes diz que seu planejamento vai somente até esta sexta-feira, dia da partida contra o Sampaio Corrêa. Mas quando o assunto é permanência no clube em 2016 – algo que já vem sendo discutido pela diretoria –, o treinador não demora nada a responder.

- Nem precisava perguntar - disse ele, abrindo o sorriso e deixando clara qual a sua vontade.

Depois de um início de trabalho marcado pela instabilidade, com um empate e uma vitória, Ricardo Gomes deu sua cara ao time do Botafogo, que voltou a engrenar e agora lidera a Série B com tranquilidade e, segundo os matemáticos, a três vitórias de confirmar o retorno à elite. Para o treinador, o segredo do sucesso do trabalho, sem sustos com a troca de comando, está na transição.

Ricardo Gomes deve seguir no Botafogo na próxima temporada (Foto: Gustavo Rotstein / GloboEsporte.com)


- Tem uma pessoa importante nessa transição: Jair Ventura. Ele tocou isso muito bem. Não o conhecia, mas ele me ajudou bastante e fui muito bem recebido. Ele foi o motor dessa transição, méritos para ele. É raro encontrar isso em outros lugares, uma comissão tão ligada ao clube e com competência – destacou.

Ricardo Gomes também destacou a estrutura de trabalho encontrada por ele e sua comissão técnica como fatores importantes para que sua metodologia fosse compreendida por todos e que seu retorno ao futebol após quatro anos se recuperando de um AVC ocorresse da forma menos impactante possível.

- Quero mais três pontos no próximo jogo. Não existe isso de comparações ou de melhorar o aproveitamento. Ainda bem que encontrei um clube bem organizado com o trabalho do Lopes (gerente), Jair e Ademar Braga (supervisor). Eles me ajudaram mesmo todas as minhas dificuldades de reiniciar no futebol profissional depois de 4 anos no estaleiro.


Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE

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