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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Sorrisos, apelido e futebol: Yaca inicia caminhada e conquista os alvinegros


Nitidamente feliz com a oportunidade no futebol brasileiro, argentino Gervasio Núñez tem rápida adaptação no Botafogo, deixa ótima primeira impressão, mas quer mais





O apelido é carismático, o sorriso é fácil e, com a bola nos pés, a primeira impressão foi muito boa. Não há dúvida de que dos seis reforços contratados pelo Botafogo, Gervasio Núñez, ou simplesmente “Yaca”, largou na frente. A estreia com o uniforme alvinegro foi de gala, com gol e vitória sobre o Bangu no último sábado, em São Januário (veja no vídeo acima). Com a camisa 10, marcou logo no início, mas fez mais: correu, driblou e deixou uma ótima primeira impressão.

- Fui surpreendido por essa torcida. Na apresentação, o pessoal cantou musica do jacaré para mim. Muito bom. E deu sorte dentro de campo. O torcedor me passou confiança. Quero seguir marcando gols - disse o meia alvinegro.

Argentino está sempre sorrindo no Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSPress / Botafogo)


É nítida a felicidade do argentino pela oportunidade de jogar no futebol brasileiro. Aos 28 anos, Gervasio está à vontade, como se fosse um veterano. Barreira da língua? Que nada! Em um ambiente em que muitas vezes jogadores evitam dar entrevistas, em menos de um mês, ele já foi escalado para três coletivas de imprensa. Neste ano, no Botafogo, apenas o lateral Diego conversou com a imprensa tantas vezes. Yaca parece tirar de letra a adaptação ao novo país.

- Todos me receberam muito bem. Sinto muito carinho por parte de todos. Dentro de campo a comissão técnica me dá liberdade para jogar. Está bom. Estou conhecendo meus companheiros, o técnico, todos no Botafogo. Tenho certeza que vamos melhorar ainda dentro e fora de campo. Creio que estamos criando um bom grupo. Acredito que quando o ambiente no grupo é bom, as coisas acontecem dentro de campo.

Yaca é o jogador do Botafogo que mais falou com a imprensa nesse ano (Foto: Marcelo Baltar)


Argentino sofre com calor


Dificuldades, por ora, apenas com o verão carioca. Natural da pequena província de Formosa, o argentino reconhece que ainda precisa se adaptar ao calor do Rio de Janeiro.

- Muito calor. Não estou acostumado a jogar com tanto calor. Com cinco minutos (contra o Bangu) eu achava que não dava mais. Quando bebemos água, me senti melhor. Não dá para correr durante todo o jogo 100%. Por sorte, conseguimos o primeiro gol cedo e cadenciamos a partida.

Nesta terça, Yaca terá mais uma chance para mostrar seu futebol e conquistar a torcida alvinegra. O calor deve dar uma trégua, uma vez que o jogo será às 20h30 (de Brasília), contra a Portuguesa, em São Januário.

 

Por Marcelo Baltar/Rio de Janeiro/GE

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