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terça-feira, 3 de maio de 2016

Coordenador do Bota aponta joias que podem seguir passos de Ribamar


Eduardo Freeland, um dos responsáveis pela base do Alvinegro, vê Matheus Fernandes e Victor Lindenberg com potencial para repetir sucesso do atacante




Matheus Fernandes é um dos nomes apontados
 para subir (Foto: Fábio De Paula / Botafogo FR)
A rápida ascensão e fase iluminada de Ribamar fizeram com que os holofotes apontassem para a divisão de base do Botafogo. Coordenador da deste departamento, Eduardo Freeland acompanha o bom momento dos jovens jogadores sem ser surpreendido. Acostumado a ver de perto o desenvolvimento dos atletas, ele comemora a fase das joias da equipe e aponta nomes que podem seguir o caminho do atacante de 18 anos.


Em entrevista ao GloboEsporte.com durante a Semana de Evolução do Futebol brasileiro, evento realizado na CBF, o coordenador não poupou elogios às gerações de base do Botafogo e citou Matheus Fernandes e Victor Lindenberg como nomes para o futuro da equipe de Ricardo Gomes.


- Temos algumas gerações em que apostamos muito. Individualmente, claro, são muitos atletas que podem subir. Citar nome é sempre complicado, mas tem o Matheus Fernandes, que está fazendo esse trabalho de integração, o Victor Lindenberg, que é um lateral-esquerdo no qual apostamos muito. Temos outros jogadores que já estão lá também, pensando mais nessa última geração. Mas existem nomes interessantes nas gerações 1998 e 99. Acredito que estamos num trabalho a médio prazo para todo ano surgirem três, quatro jogadores para o profissional.


A proximidade do treinador do time profissional do Botafogo com os garotos também é motivo de satisfação para Eduardo Freeland. De acordo com o coordenador, Ricardo Gomes recebe relatórios da equipe sub-20 e está em constante troca de informações a respeito dos jogadores da base.


- Temos sempre o acompanhamento de um profissional a todos os jogos do sub-20, por exemplo. As informações chegam para ele (Ricardo Gomes) sempre, após todo jogo um relatório chega para ele. A gente tem reuniões pelo menos quinzenais para trocar informações sobre os atletas. Nosso artilheiro do estadual acabou de subir para fazer um jogo pela Copa do Brasil. Essa facilidade na troca de informação está sendo fundamental para o tempo todo terem atletas colaborando e chegando ao profissional - exemplificou, citando o garoto Renan Gorne.

Segundo coordenador da base, Ricardo Gomes observa de perto os garotos do Bota (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)


Ciente da dificuldade financeira do clube, Freeland reconhece que algumas peças podem acabar sendo negociadas, mas faz questão de afirmar que o objetivo da atual gestão do Botafogo é criar atletas para jogar na equipe profissional.


- O foco da diretoria hoje é formar jogadores para o clube, mas a gente entende que no momento, não só do Botafogo, como de todos os clubes do Brasil, é necessário ter um ativo, um dinheiro que entre no clube. Havendo oportunidades em que as cifras sejam compatíveis com a valorização que os atletas estão tendo, vão acontecer vendas. Mas o foco é estar preparando para o profissional.


Fonte: Por Igor Rodrigues/Rio de Janeiro

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