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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Oswaldo de Oliveira: Um Caio Jr. piorado


  Hugo Carlos



Palmeiras x Botafogo - Copa Sul-Americana - Oswaldo (Foto: Tom Dib) 

Quando Caio Jr. foi demitido no final do Brasileiro de 2011, restavam, salvo engano, sete rodadas para o seu final e nenhum risco corria o Botafogo de ser rebaixado para a Série B. Mesmo que isso representasse mais um equívoco da diretoria que optou por Flávio Tênius, um mero preparador de goleiros.

No papel de interino, Tênius não ganhou um só jogo, tendo inclusive perdido para o já rebaixado Amécia-Mg por um placar de 3 a 2 e goleado impiedosamente pelo Atlético-MG, nosso maior freguês dentro das quatro linhas.

Pois bem, superado o desastre, apregoou-se aos quatro ventos que se traria um técnico com currículo e este seria o responsável pela conquista de pelo menos um título importante ou, na pior das hipóteses, uma vaga na "Taça Libertadores da América". O técnico viria a ser Osvaldo de Oliveira, dono de um perfil semelhante ao de Caio Jr., só que com uma diferença - ele consegue ser bem pior do que o antecessor. Os números estão aí para me dar razão. Seu time é inconstante, lento, indisposto, não é compacto e não tem atacantes. E isso por si só é suficiente para que o desempenho do time seja comprometido. Prova disso é que perdemos o Campeonato Carioca para o Fluminense, fomos eliminados da Copa do Brasil pelo Vitória, estamos praticamente fora da Sul-Americana após ser derrotado pelo Palmeiras na Arena Barueri, sem contar que somos forte candidato ao rebaixamento. Até porque, dos sete jogos considerados mais fáceis no Campeonato Brasileiro, o Botafogo venceu três, perdeu dois e agora restam somente Portuguesa e Sport Recife, cuja dificuldade apresentada aos adversários não parece fácil de ser superada.


Por Hugo Carlos/BotafogoDePrimeira



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