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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Jogadores do Bota aprovam Seedorf como volante e situação pode repetir


Holandês cresce no segundo tempo do empate com o Flamengo e recebe elogios de Gabriel e Lodeiro. Próximo jogo é contra a Ponte Preta, sábado



Seedorf se estica para dominar a bola no
clássico (Foto: Vítor Silva / SSPress)
O posicionamento de Seedorf no segundo tempo do empate em 1 a 1 com Flamengo pode se tornar uma rotina no Botafogo. O técnico Oswaldo de Oliveira já havia utilizado esse recuo do holandês contra o Cruzeiro e estava dando certo até ele mesmo desperdiçar a cobrança de pênalti quando o jogo estava 1 a 0 a favor do rival. O time acabou sendo derrotado por 3 a 0.

Os jogadores aprovaram a atuação de Seedorf como um volante, aparecendo muitas vezes ao lado dos zagueiros para fazer a saída de bola. Contra a Ponte Preta, sábado, no Maracanã, a situação pode se repetir desde o início. Contra Flamengo e Cruzeiro, esse posicionamento foi adotado apenas no segundo tempo.

- Facilitou também na marcação, pois quanndo a gente perdia a bola já havia mais um homem no meio para ajudar. Mas não crescemos apenas por isso. A atitude mudou, mas o Seedorf recuado ajudou na saída de bola. A gente corre por ele para que possa pensar e decidir as partidas - disse o volante Gabriel.

Companheiro de Seedorf na armação das jogadas, o uruguaio Lodeiro considera sua presença em campo fundamental, independentemente da posição. Contra o Flamengo, ele percebeu que o holandês estava sem espaço para receber a bola mais à frente.

- Gosto de jogar mais perto dele sempre, mas ele é importante para a gente em qualquer parte do campo. Havia uma boa marcação na frente e ele não conseguia jogar, a bola não chegava e por isso recuou mais e ajudou a melhorar o time - comentou Lodeiro.

Atuar como volante não é novidade para Seedorf. Foi nessa posição que brilhou em Real Madrid, Milan e Ajax. Mas, além de sua presença no campo, fora dele continua sendo importante para a mudança de mentalidade, transformando o atual grupo em vencedor.

- Ele tem a personalidade forte se tiver que falar vai falar, independentemente se irá ou não magoar. Acho certo, tem que falar a verdade, não pode esconder as coisas que estão erradas só para agradar. Todo mundo já se adaptou e faz tempo que isso acontece - contou Gabriel.

Por Thales Soares Rio de Janeiro

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